sábado, 22 de abril de 2017

   Parceria Pulo do Gato

Iniciando uma nova etapa para o Emilíssimas

Há um tempo, vinha pensando em reativar de vez este blog. Dois fatos e uma ideia (brilhante!) vieram se somar a esse desejo e, como creio que tudo tem seu tempo certo de acontecer, chegou a hora de reacender a alegria deste Emilíssimas. Afinal, a homenageada mais que merece!
Em termos cronológicos, veio primeiramente a ideia: usar este espaço para divulgar não só nossa literatura, sobretudo a dedicada a crianças e jovens, mas promover um intercâmbio com a literatura de nossos hermanos vizinhos (ou não...). Tenho mais contato, por uma série de razões, com a literatura produzida na Argentina, mas será um desafio contactar autores de nuestra America para trocarmos figurinhas neste ( e em outros) espaço(s).
Em segundo lugar, veio a aprovação e consequente início de uma jornada inédita como professora substituta de Didática de Português e Literaturas na nossa amada e respeitada UFRJ. Comecei há pouco e estou embevecida pelos alunos e animada com essa nova experiência. Um desafio e tanto o trabalho de fornecer ferramentas e paixão para os novos professores que irão, por sua vez, formar os novos leitores de nosso Brasil. Missão árdua, porém necessária e apaixonante. Verdadeira cachaça.
E, em terceiro lugar, de forma despretensiosa, inscrevi este blog para a seleção de blogs parceiros da Editora Pulo do Gato. Como eu andava descuidando deste jardim de letras, achei que nem iria acontecer. Mas, eis que...recebi o selo e o projeto de parceria. Uma parceria, não uma exclusividade, o que me parece genial e democrático.
Assim, feliz, muito realizada, sentindo as forças do Cosmo conspirando a favor e disposta a arregaçar as mangas, eis-me de volta!
Para arrematar, um trecho de uma crônica de Otto Lara Resende, publicada na Folha de São Paulo, em 23/02/1992 (ano em que veio a falecer):

"Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença". 

Que mantenhamos esse olhar infantil da primeira vez. A curiosidade. E que a literatura nos ajude sempre nessa tarefa!
Boa tarde!


(Link da imagem: http://www.ims.com.br/ims/explore/artista/otto-lara-resende/mais)



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